Filme O Encontro (2018)

O Encontro:

-Carlos, o John está vendo aquela prostituta novamente.(Cintia)-O que que tem Cintia, ele é homem deixa ele aproveitar enquanto pode!(Carlos)-Ahhhhhhhhhh, então quer dizer que se não tivesse casado comigo estaria num puteiro?(Cintia)-Mais lógico, precisaria gastar minha energia. E outra praticamente todo homem vai no puteiro, só não vai os viadinho.(Carlos)-Pai, para de ser escroto. Eu não to indo no puteiro pra transar com ninguém, até porque graças a todos os Deuses eu puxei pra você, machista e escroto!(John)-John olha como você fala comigo, você ainda vive sobre meu teto. Então me respeita seu filho da puta!(Carlos)-E vem cá, então fale pra mim e pro seu pai, o que você então vai fazer lá? Vai bater papo com a puta da Marta?(Cintia)-Olha, eu vou lá todas as noites sim conversar com ela, porque tenho certeza que lá não é lugar pra ela, ela tem um grande potencial, e pode ter uma vida melhor, longe daquele lugar horrível.(John)

-Ah que fofo, meu filho quer mudar o futuro de um puta. Kkkkkkkkkkkkkkk, pois a partir de agora está proibido de ir lá, ao não ser que vá pra comer ela. Ela escolheu ser puta, então pare de se entrometer na vida dos outros.(Carlos)

-Quero ver como vão me impedir de vê-la!(John)

-Me testa, pra você ver do que sou capaz.(Carlos)

*John sai e se tranca em seu quarto. Cintia aproveita e fala:

-Olha precisamos, fazer algo, não quero meu filho nesses lugares vulgares.(Cintia)

-Se ele for pra comer, não tem problema algum, agora pra bater papinho não vai mesmo, não criei filho viado.(Carlos)

-Olha numa coisa o John está certo, você é nojento, machista e escroto, sinceramente ainda não sei o que vi em você!(Cintia)

-Ta ficando louca Cintia? Não por que se você quer levar uma surra pode me falar, que resolvo isso agora!(Carlos)

*Ao ouvir essa fala de Carlos, John sai correndo de seu quarto:

-Se você relar um dedo na minha mãe, vai se ver comigo!(John)

-Isso é um pedido pra apanhar, por mim tudo bem!(Carlos)

-CHEGAAAAAAAA! Ele não vai me bater, John vai pro seu quarto. Eu vou me deitar também.(Cintia)

*Após a ordem da mãe, John  volta pro quarto, e Carlos se senta em sua cadeira novamente. Cintia entra no quarto e chorando ela ora:

-Meu Deus por favor, ilumina a cabeça do meu filho, não deixa ele virar um ser escroto como o pai, por favor!(Cintia)

*No dia seguinte, durante o horário de almoço John fingiu que ia na biblioteca buscar uns livros, e passou na casa de shows Burleisk onde Marta trabalhava, e pediu para ver Marta.

-Olha, ela não está atendendo ainda.(Vitor)

-Não é atendimento. Ela sabe quem sou, sou um amigo. Por favor, preciso vê-la.(John)

-Está bem. vai lá, ela está no quarto 12.(Vitor)

-Obrigado!(John)

*Chegando no quarto, John bate na porta:

-Pode entrar!(Marta)

-Com licença. Sou eu.(John)

-Oi John, senti sua falta, não te vi ontem a noite aqui.(Marta)

*Marta estava vestindo-se, John olhando para outro lado, dizia:

-Eu fui proibido de vir aqui, meus pais é um caralho. Meu pai não aceita que quero te ajudar a sair desta vida, ele acha que vocês são como produtos que se usa e joga fora, e minha mãe colocou na cabeça que eu to ficando igual ele, por isso não quer que eu venha aqui.(John)

-John não precisa olhar pro outro lado, pode ver eu me trocar normal.(Marta)

-Não é falta de respeito. Prefiro esperar você se trocar e depois olhar. Eu acho que só poderia te ver se trocando se você fosse minha esposa caso contrário não.(John)

-John mais me diga, como você vai me tirar daqui?Este é meu ganha pão, não conseguiria viver e nem ajudar minha mãe, ela está muito doente, aqui é o único lugar que consigo arrumar dinheiro pra ajudar a minha mãezinha.(Marta)

-Então vamos fazer um trato?(John)

-Que trato como assim?(Marta)

-Se eu conseguir um emprego, num lugar melhor fora daqui, você sairia deste lugar?(John)

-John você realmente é um fofo, sabe sinto saudades da nossa época na escola quando eramos inocentes, brincávamos que eu ia ser uma grande empresária, pena que na vida real não foi assim, to aqui acabada, mais eu aceito. Se você conseguir eu prometo que saio. Mais acredito que será muito difícil já que todos me julgam como puta, mais só estou aqui porque realmente necessito.(Marta)

-Eu sei evou te ajudar.(John)

-John posso lhe fazer uma pergunta?(Marta)

-Claro!(John)

-Por que está fazendo tudo isso por mim? Assim sei que somos amigos desde da quinta série, mais por que se importa tanto assim comigo?(Marta)

-Por...por...porque eu te amo, toda nossa História junto, eu passei a cuidar de você porque queria sempre algo a mais do que amigos, mais nunca cheguei em você, porque sei que nunca me aceitaria!(John)

-E por que eu não te aceitaria?(Marta)

*John fica alguns minutos calado respirando fundo.

-John, me diga o porque eu não lhe aceitaria?(Marta)

-Porque eu sou soropositivo.(John)

*Marta ficou um tempo parada, e sentou-se na cama:

-Como assim? Como aconteceu isso?(Marta)

*Começando a sair lágrimas dos olhos de John, ele pediu se podia sentar:

-Claro, querido. Sentes-se!(Marta)

-Bom, meu pai ele vive traindo minha mãe em casas noturnas como essa, e ele nunca usa preservativo, ele acha que incomoda e que não há necessidade do uso, e se alguma mulher se recusar a transar com ele, ele bate nela. Numa dessas noites de traição, uma moça daqui se recusou a transar com ele sem o preservativo ele ameaçou bater nela, mais ela foi rápida, conseguiu acionar um botão próximo a cama e um segurança veio rápido e o retirou do quarto, nessa noite revoltado, ele voltou pra casa, e como minha mãe estava viajando na casa da mãe dela que estava doente na época, ele entrou em meu quarto e me obrigou a retirar a roupa. Eu não queria mais ele me bateu, e tirou a roupa a força, fez eu virar de costas e meteu ate gozar dentro de mim. Após conseguir o que queria, ele saiu do quarto e ordenou que eu nunca contasse a ninguém, porque ele disse que só meteu em um homem porque ele necessitava de gozar aquela noite. Então eu chorando fiquei calado, ninguém soube do ocorrido, bom agora só você sabe.(John)

-Meu Deus, estou sem reação.(Marta)

*Marta começando a chorar, abraçou John. Depois de alguns minutos ele saiu de lá dizendo que ajudaria Marta a sair daquele lugar.

-Eu sei e manterei minha promessa.(Marta)

*Ao sair da casa Pamela o viu e logo ligou para Cintia:

-Acabei de ver seu filhinho sair daquele puteiro de novo.(Pamela)

-Como assim? Ele me disse que faria outra coisa. Agora chega eu vou tomar providencias.(Marta)

*Após a desligar a ligação, Marta liga para sua mãe, e informa que amanhã ela, Carlos  e John estarão se mudando para lá. Ao John chegar em casa se depara com as malas de seus pais e a dele feita.

-O que está acontecendo, vamos passear?(John)

-Não estamos nos mudando pra casa da sua vó Priscila.(Marta)

-O que, por que?(John)

-Porque você é um menino desobediente John, e ao invés de ir comer você foi bater papinho naquela casa de prostitutas novamente. Nós descobrimos.(Carlos)

-Mais não podemos ir embora. Não. Não, vou.(John)

-Desculpa John, mais você não está em direito de escolher nada. Agora entra nesse carro se não quiser levar uma porrada e chegar na sua vó roxo.(Carlos)

*John com medo do que o pai poderia fazer obedeceu e entrou no carro. Carlos coloca as malas no carro e partem de São Paulo para Santa Catarina. E em seus pensamentos John dizia:

-Eu vou dar um jeito de te ajudar Marta, eu vou dar!(John)

*Ao chegarem em Balneário Camboriú-SC, cidade onde sua vó Priscila morava começaram a ir retirando as malas do carro:

-John vai tirando as malas do carro já venho te ajudar vou usar o banheiro.(Carlos)

-Filha antes de você por as malas no carro, quero te mostrar o que seu pai me deu.(Priscila)

-Está bem!John ja venho te ajudar!(Cintia)

*Ao John ver que estava só e viu que o pai deixou a chave no carro, ele ligou o carro e saiu da-li o mais rápido possível.

-Cintia, que barulho de carro é esse?(Carlos)

*Então Cintia corre lá fora e vê que John fugiu com o carro.

-Que merdaaaaaaa. Cintia caralho era pra você estar o ajudando.(Carlos)

-Eu lá ia adivinhar que ele iria fazer isso?(Cintia)

*Então Carlos levantou a mão pra bater na Cintia, e Jair então na frente. Na minha filha você não bate nunca mais. Eu quero que você recolha o que é seu e suma daqui.(Jair)

-Como eu vou sair daqui se o seu neto levou meu carro?(Carlos)

-Vou chamar um táxi para te levar para algum hotel, e você a partir de agora esqueça minha filha. Você vai dar o divorcio a ela.(Jair)

-Por mim tudo bem. To cansado dessa família, e essa ai já não da mais pro gasto.(Carlos)

*Ao falar isso Jair da um suco no rosto de Carlos:

-Nunca mais repita isso. Minha filha não é produto, aprenda a respeitar as mulheres.(Jair)

-Sua filha é mercadoria vencida.(Jair)

*Após Carlos repetir a fala, Jair da outro soco e chama a policia. Ao a polícia chegar no local, Jair explica que Carlos tentou agredir sua filha e ele a defendeu. Os policiais levaram Carlos para a delegacia municipal onde dali seria encaminhado para a penitenciária.

-E você agora Cintia, vai ficar aqui conosco, as coisas do Carlos vamos queimar numa fogueira e as suas pode colocar em seu quarto.(Jair)

-E meu filho?(Cintia)

-Não se preocupe, nós sabemos de tudo ele nos contou. E tudo o que fizemos foi para ajudar ele no plano dele. Depois você irá compreender tudo, e outra ele já tem 23 anos já sabe se virar. E ninguém vai aprender o carro porque ele tem carteira de motorista então fica calma!(Priscila)

-Então por isso já sabiam que o Carlos me batia, ele contou tudo né!(Cintia)

-Sim. Mais tanto ele fingiu que não sabia que estavam vindo pra cá, como nos fingimos não saber de nada, para que desse certo o plano.(Priscila)

*Então Cintia começa a guardar suas coisas, Jair queima todos os pertences de Carlos, John continua na estrada a caminho de volta para São Paulo, e Carlos é transferido para a penitenciária.  Ao chegar em São Paulo John correu diretamente aonde Marta trabalhava, chegando lá se deparou com Marta sentada na calçada chorando.

-Marta, o que houve?(John)

-John!(Marta)

*Marta, corre ate os braços de John e começa a chorar desesperada.

-Calma, e me conta o que aconteceu? Alguém te fez mal ou te machucou lá dentro?(Marta)

-Não, antes fosse isso. John minha mãe, morreu!(Marta)

-Oh meu Deus.Eu sinto muito.(John)

*John continuou abraçando Marta.

-Como isso aconteceu?(John)

-Assim como te disse, ela estava muito doente. E pra piorar tudo antes dela dar o ultimo suspiro, aquela amiga da sua mãe a Pamela, contou que eu trabalhava aqui. E ela morreu, minha mãe morreu sabendo disso, e eu nem se quer pude me explicar.(Marta)

-Ai quela vaca, mais calma tenho certeza que sua mãe jamais te julgaria, e ela sabe que você estava fazendo de tudo para cuidar dela.(John)

-Mais não foi só isso. Eu descobri uma coisa muito séria, a culpa de você ser soropositivo é minha.(Marta)

-Como assim? Não, não é culpa sua.(John)

-É sim. A garota que se recusou a deitar com seu pai sem camisinha, fui eu. Mais juro que não sabia que ele era seu pai, quem me contou foi o Vitor, segurança da boate. Me perdoa.(Marta)

-Marta, para com isso. Se não era obrigada a se deitar com ele sem uso de camisinha. E outra se não fosse eu seria você. E eu já estou me tratando eme cuidando, e estou muito bem agora.(John)

-Mais após descobrir isso, e minha mãe ter falecido, pedi as contas daqui, agora sou desempregada e sem teto.(Marta)

-Não é não. Lembra que te falei de emprego?(John)

-Sim.(Marta)

-Então meu pai é dono da empresa Lorax, agora com ele presa, as ações são 90% minhas, pois meu pai deixou pra mim, e 10% da minha mãe. Você vai trabalhar na Lorax comigo, como sub-chefe.(John)

-Não, não posso aceitar.(Marta)

-Pode, e deve aceitar.(John)

*John abraça bem forte Marta e os dois se beijam pela primeira vez.

-Você me beijou?(John)

-Sim, porque nunca senti algo tão forte como sinto por você!(Marta)

-Oh my God! Me beija assim de novo? Esperei este momento por anos!(John)

-Claro que sim, e John obrigada por tudo!(Marta)

-Não precisa agradecer, eu faço isso porque te amo!(John)

*Após a fala de John, eles se beijam novamente. 

FIM

Escrita e Dirigida por Thy Pitty

Ano 2018